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Antracnose na manga: riscos para a produção e a importância do controle eficiente.

Atualmente, o Brasil ocupa a sexta colocação entre os maiores produtores de manga do mundo, em um mercado onde cerca de 80% da produção nacional é destinada ao consumo interno, e 20% vão para o mercado internacional. Segundo dados da Agrostat — Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro, do Ministério da Agricultura e Pecuária —, em 2024, a exportação brasileira de manga atingiu recorde histórico, gerando receita de aproximadamente US$ 350 milhões, superando o recorde até então de US$ 315 milhões, registrado em 2023. Esses valores foram alavancados principalmente nos meses de janeiro a setembro, período em que as exportações de manga já somavam US$ 215 milhões — um crescimento de 46,19% em relação ao mesmo período do ano anterior.


De modo geral, os ótimos números relacionados à exportação de manga se devem a alguns fatores, principalmente às quebras de safra decorrentes das ondas de calor que afetaram Espanha, Equador e Peru, bem como ao potencial de produção de manga durante todos os meses do ano, especialmente no Vale do São Francisco.


O Nordeste se destaca na produção de manga no país, sendo a Bahia o maior estado produtor e exportador da fruta. Estima-se que a Bahia tenha uma produção de 664 mil toneladas em uma área de 32.434 hectares, gerando um valor de 989,3 milhões de reais. Segundo o IBGE, a Bahia possui três cidades entre as cinco maiores produtoras da fruta, que são: Juazeiro, ocupando a segunda colocação; Casa Nova ocupando a terceira colocação; e Livramento de Nossa Senhora ocupando a quinta colocação.

Diante desse cenário cada vez mais promissor em relação à produção e comercialização de manga oriunda do nosso país, é fundamental que os produtores mantenham os altos níveis de produtividade, especialmente contra o ataque de pragas e doenças. Quando se trata de exportação, o mercado exterior está cada vez mais seletivo e exigente quanto à qualidade das frutas no pós-colheita.


Um dos principais problemas que afeta a produtividade e qualidade da manga é a antracnose, ela é uma doença causada pelo fungo Colletotrichum gloesporioides, onde a infecção pode ser observada em ramos, folhas, frutos e flores. Os frutos afetados podem apresentar manchas ou áreas escuras levemente rebaixadas em sua superfície, começando pelo pedúnculo, com uma aparência úmida. A casca pode se quebrar, levando à comercialização de frutos já em estado de decomposição. Nos frutos jovens, pode ocorrer queda precoce, ou o fungo pode permanecer adormecido até que a maturação ocorra.


Vale destacar que o maior impacto da antracnose se deve aos danos ao fruto, principalmente durante o transporte e armazenamento pós-colheita. A antracnose afeta diretamente o lucro dos produtores, as exportações e a aceitação da fruta pelos consumidores, ao mesmo tempo que reduz o valor de mercado e a qualidade do produto. As infecções de antracnose ocorrem principalmente em regiões tropicais e subtropicais, uma vez que sua ocorrência requer alta temperatura e umidade relativa elevada durante o processo infeccioso. Por essas razões, regiões com precipitações frequentes e períodos prolongados de molhamento dos frutos — como ocorre durante o período chuvoso do primeiro semestre do ano na Bahia — são particularmente afetadas pela antracnose ainda no campo, o que pode comprometer a sustentabilidade do empreendimento no pós-colheita e prejudicar a exportação da fruta.


Para o controle da antracnose e demais doenças que afetam a manga, a Dinac conta em seu portfólio com uma dupla de fungicidas Syngenta, Score e Amistar Top. O primeiro tem como ingrediente ativo o difenoconazol, pertencente ao grupo químico dos triazóis, que apresenta amplo espectro de ação, com propriedades sistêmicas. Já o Amistar Top é composto por duas moléculas de diferentes mecanismos de ação, onde a azoxistrobina inibe a respiração dos fungos, e o difenoconazol, que inibe a síntese de ergosterol (gorduras) nas células fúngicas, impedindo, assim, seu desenvolvimento e danos às culturas alvo. Amistar Top tem ação predominantemente preventiva, mas também efeito curativo e antiesporulante, evitando que os fungos produzam estruturas reprodutivas para novas infecções. Ambos fungicidas possuem alta seletividade as culturas, não apresentando fitotoxicidade, sendo ferramentas indispensáveis para a proteção e produtividade da manga e demais culturas de hortifruti.  


Autoria do Gerador de Demanda, Matheus Mazetto e revisão da Gerente de Geração de Demanda, Vanessa de Oliveira.


TODAS AS DEMAIS PRÁTICAS AGRONÔMICAS RECOMENDADAS PARA OS CULTIVOS DEVEM SER OBSERVADAS, PARA BUSCAR O POTENCIAL PRODUTIVO DAS CULTURAS. CONSULTE SEMPRE UM ENGENHEIRO AGRÔNOMO.

 
 
 

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