Bananicultura: como o uso de matéria orgânica potencializa a produtividade e contribui para mais rentabilidade no campo
- Adubos Real S.A
- 21 de mai.
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A banana (Musa spp.) é a fruta mais consumida no Brasil e uma das mais populares no mundo (SEBRAE, 2023). Originária do Sudeste Asiático, na região do Oceano Pacífico, o cultivo comercial da banana teve início apenas por volta de 1820, segundo a Embrapa (2024).
Atualmente, o Brasil ocupa a quarta posição entre os maiores produtores mundiais de banana, ficando atrás apenas da Índia, China e Indonésia (IBGE, 2023). Em território nacional, o estado de São Paulo lidera a produção, respondendo por cerca de 25% do total, com destaque para a região do Vale do Ribeira (Secretaria de Agricultura e Abastecimento de SP, 2023). O estado produz, em média, 1 milhão de toneladas por ano, com produtividade de até 22 toneladas por hectare.
Outros estados também desempenham papel fundamental na produção nacional. A Bahia, por exemplo, é um dos principais polos produtores, com destaque para as regiões do Recôncavo e do extremo sul do estado. Santa Catarina se destaca com a produção concentrada no Vale do Itajaí, e Minas Gerais tem forte presença produtiva no norte e no sul do estado. Juntos, esses estados sustentam uma cadeia produtiva essencial para o abastecimento do mercado interno e para a geração de renda no campo (IBGE, 2023).
O mercado da banana movimenta cerca de R$ 13,8 bilhões por ano, segundo o IBGE, e gera mais de 500 mil empregos em todo o país. No município de Cajati (SP), localizado no Vale do Ribeira, a cultura da banana é fortemente representada: são mais de 3.600 propriedades dedicadas à atividade, o que corresponde a aproximadamente 50% da produção estadual (SEBRAE, 2023). Em condições ideais, a cultura pode atingir produtividades de até 65 toneladas por hectare. Contudo, a média nacional atual varia entre 14 e 22 toneladas por hectare (JÚNIOR, 2024).
Diante desse cenário, o pesquisador Edson Nomura realizou estudos que demonstram a importância da aplicação de matéria orgânica no manejo da bananicultura. Seu objetivo é aumentar a eficiência produtiva, otimizando o uso de fertilizantes químicos e orgânicos e reduzindo custos de produção.
Os ácidos fúlvicos e húmicos, principais componentes da matéria orgânica, desempenham papel essencial na estrutura química, física e biológica do solo. Eles favorecem o desenvolvimento radicular, aspecto crucial para a bananeira, especialmente por ser uma planta suscetível a tombamentos causados por ventos fortes e chuvas intensas. Com raízes mais estruturadas, a planta ganha maior estabilidade, melhora a drenagem do solo e potencializa a absorção de nutrientes. Além disso, os ácidos fúlvicos atuam no metabolismo vegetal, regulando hormônios e enzimas que influenciam diretamente o florescimento, a formação dos frutos e o desenvolvimento da parte aérea.
Para alavancar a nutrição no manejo e buscar maior produtividade, recomendamos o uso do Carb-D 18, da linha DPG. O produto contém 18% de carbono orgânico total, com destaque para os 27,5% de ácidos fúlvicos e 1,5% de ácidos húmicos, elementos fundamentais para a fertilidade do solo e a saúde das plantas. O Carb-D 18 auxilia a microbiota do solo, facilita a absorção de água e nutrientes, aumenta a tolerância ao estresse e promove um desenvolvimento radicular mais eficiente, contribuindo para lavouras mais produtivas e sustentáveis.
Promover o uso de fontes de matéria orgânica de alta qualidade é contribuir diretamente para o aumento da produtividade, a sustentabilidade das lavouras e o fortalecimento da bananicultura nacional.
Com o Carb D 18, as revendas se tornam aliadas do produtor na construção de um cultivo mais eficiente, saudável e rentável.
Autoria da Geradora de Demanda, Gabriele Martins e revisão da Gerente de Geração de Demanda, Vanessa de Oliveira.
TODAS AS DEMAIS PRÁTICAS AGRONÔMICAS RECOMENDADAS PARA OS CULTIVOS DEVEM SER OBSERVADAS, VISANDO AO POTENCIAL PRODUTIVO DAS CULTURAS. CONSULTE SEMPRE UM ENGENHEIRO AGRÔNOMO.
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