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Dinac +Agro

Interferência climática no controle da mancha-de-phoma no café.

Atualizado: 15 de out. de 2024

A colheita da safra brasileira de café 2024 chega em sua reta final e, segundo a Conab, crescemos 6,8% em relação ao último ciclo, com uma produção estimada em 58,8 milhões de sacas. O aumento da oferta do grão não afetou negativamente os preços no Brasil, pois a baixa oferta do café robusta nos mercados asiáticos, juntamente com a alta do dólar e o aumento dos preços internacionais da bebida, influenciaram uma elevação dos preços pagos ao produtor. Dados do Cepea nos confirmam que no mês de agosto de 2024 acumulamos um crescimento em Reais (R$) de 43% no café arábica e de 59% no café robusta em comparação com janeiro do mesmo ano.


Com este cenário favorável, os produtores precisam proteger a produtividade da cultura e a floração é um termômetro para estimar a produção esperada na safra seguinte. Por isso, proteger a planta contra o ataque de pragas e doenças neste momento é fundamental, e a adoção de medidas preventivas pré e pós-florada são essenciais para preservar a planta, a qualidade dos grãos e a rentabilidade da safra.

 

A mancha-de-phoma é uma doença causada pelo fungo do gênero Phoma spp., que afeta diversos órgãos da planta do café, como folhas, ramos, flores e frutos. Nas flores, provoca abortamento; nos frutos, mumificação e queda dos chumbinhos; nas folhas e nos ramos, necroses e secas, reduzindo o poder fotossintético da planta. Todos esses sintomas impactam diretamente a produtividade. E é justamente durante o período de florada que a mancha-de-phoma se torna mais agressiva, pois as condições climáticas neste período favorecem a evolução da doença.


Os cafés de altitude superiores a 900m são mais propensos à ataques severos de Phoma spp, já que, nestas regiões, durante o inverno e início da primavera, são comuns dias quentes e noites frias, com temperaturas médias entre 17 e 22ºC, além da presença de ventos frios, aliados à elevada umidade relativa do ar e a presença de orvalho, formam um microclima favorável ao desenvolvimento da doença.


De acordo com o agrometeorologista da Rural Clima, Marco Antônio dos Santos, a safra 2024/25 será influenciada pelo La Niña, fenômeno climático que causa o resfriamento anormal do Oceano Pacífico Tropical, porém com intensidade de fraca a moderada que será mais presente a partir da primavera. O fenômeno La Niña costuma causar uma queda nas temperaturas no Brasil central, inclusive na região Sudeste, a maior área produtora de café do país.


Considerando os fatores que influenciam o desenvolvimento da mancha-de-phoma e as previsões climáticas para 2024, para melhorar a qualidade dos cafezais e aumentar a produtividade, a Dinac conta como principal ferramenta para o manejo químico da pré e pós-florada o MIRAVIS® Duo, fungicida da Syngenta que une alto poder de controle com longo residual, com sua tecnologia inovadora e inédita, o ADEPIDYN® combinado com difenoconazol, controlando mais de 40 doenças em mais de 30 cultivos. Da composição à formulação, MIRAVIS® Duo é revolucionário, simplesmente poderoso.

 


Autoria do Gerador de Demanda da Dinac, Jhonata Gabrig e revisão da Gerente de Geração de Demanda, Vanessa de Oliveira.


TODAS AS DEMAIS PRÁTICAS AGRONÔMICAS RECOMENDADAS PARA OS CULTIVOS DEVEM SER OBSERVADAS, PARA BUSCAR O POTENCIAL PRODUTIVO DAS CULTURAS. CONSULTE SEMPRE UM ENGENHEIRO AGRÔNOMO.

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