Com grande importância na economia brasileira, o milho ocupa o segundo lugar entre as culturas mais produzidas no país e exerce um papel crucial no agronegócio nacional. Em 2023, o Brasil alcançou o título de maior exportador mundial do grão, destacando-se pela grande versatilidade da cultura, com aplicações em áreas como a indústria e o processamento de derivados, o setor de biocombustíveis e a alimentação humana e animal.
Entretanto, o cultivo do milho enfrenta desafios que podem comprometer o sucesso da produção. Um exemplo é o impacto das chuvas tardias, já que o estresse hídrico pode afetar a produtividade de forma irreversível, especialmente nas fases iniciais de desenvolvimento. Outro fator crítico é o ataque de pragas, que, devido à alta suscetibilidade da cultura, pode reduzir drasticamente o rendimento e o potencial produtivo. Para a safra 2024/25, mesmo com a previsão da Conab indicando um aumento de 3,6% na produção, esses desafios reforçam a necessidade de estratégias eficazes para o manejo e a mitigação de riscos.
Neste cenário, destaca-se a cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), cuja incidência está associada à disseminação de molicutes causadores dos enfezamentos pálido e vermelho, além do vírus do raiado fino do milho. Os danos indiretos incluem necroses, travamento do desenvolvimento e redução da taxa fotossintética devido à fumagina nas folhas, enquanto os danos diretos resultam em má formação de espigas, colmos quebradiços e perdas que podem chegar a 90%. A crescente incidência da cigarrinha-do-milho e os danos que ela provoca têm acompanhado a expansão da área cultivada, especialmente com o aumento do milho safrinha. Nos últimos anos, a praga ganhou notoriedade e é considerada uma das principais ameaças à cultura, tanto na primeira quanto na segunda safra.
Para atenuar o cenário de ocorrência da praga e reduzir os danos causados, é essencial o desenvolvimento de estratégias pontuais, como a escolha de híbridos tolerantes aos enfezamentos, nutrição adequada das plantas, controle de tigueras e plantas daninhas, além do manejo químico.
Dessa forma, a Dinac, em parceria com a Syngenta, oferece as melhores soluções para o enfrentamento destes e de outros desafios na cultura do milho. Com foco em tecnologia genética, os híbridos NK são reconhecidos por sua alta estabilidade e tolerância a viroses e molicutes, com destaque para o NK 501. Para o manejo de pragas, com ênfase na cigarrinha-do-milho, a Syngenta lança VERDAVIS, que combina a microencapsulação da Lambda-cialotrina, potencializando a eficácia do ingrediente ativo, com o Plinazolin, um novo modo de ação. Essa formulação proporciona choque imediato, interrompendo rapidamente a alimentação dos insetos, além de garantir um longo período de controle, devido ao poder residual, resistência à chuva, baixa volatilidade e alta resistência a UV, sendo altamente eficaz no controle de percevejos, vaquinhas, lagartas e cigarrinha-do-milho.
Além das soluções genéticas e do manejo químico, o uso de desalojantes tem se mostrado uma ferramenta adicional e eficaz no controle da cigarrinha-do-milho, e nossa solução é o Voraz-D DPG®. O principal benefício de combinar o Voraz-D DPG® com inseticidas é sua capacidade de aumentar a atração e a mobilidade da praga, facilitando seu contato com o produto químico. Esse efeito potencializado maximiza a ação de contato do inseticida, garantindo um controle mais eficiente da cigarrinha-do-milho e de outras pragas, contribuindo para a proteção da cultura e a maximização da produtividade.
Com essas tecnologias e estratégias de manejo, a Dinac reafirma seu compromisso em apoiar os produtores de milho no Brasil, com uma equipe pronta para enfrentar os desafios da cultura e ajudar as revendas a alcançarem resultados cada vez mais robustos, fortalecendo o agronegócio brasileiro.
Autoria do Gerador de Demanda da Dinac, Rafael Fernandes e revisão da Gerente de Geração de Demanda, Vanessa de Oliveira.
TODAS AS DEMAIS PRÁTICAS AGRONÔMICAS RECOMENDADAS PARA OS CULTIVOS DEVEM SER OBSERVADAS, PARA BUSCAR O POTENCIAL PRODUTIVO DAS CULTURAS. CONSULTE SEMPRE UM ENGENHEIRO AGRÔNOMO.
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