A colheita brasileira de café chega à sua reta final. Segundo a Conab, chegamos a 96% da safra 2024 colhida e devemos produzir 54,71 milhões de sacas de café beneficiado, abaixo das quase 59 milhões estimadas inicialmente. Houve também uma queda de 0,5% em relação à safra de 2023, mesmo com o aumento da área em produção. O principal agente causador desta queda foi o clima: estiagens e altas temperaturas em fases importantes do ciclo fenológico contribuíram para uma produtividade abaixo do esperado.
Com este cenário, há um ponto a se destacar: a broca-do-café. O clima irregular causou uma diferença temporal significativa entre a primeira e segunda florada, resultando em frutos em diferentes estágios de desenvolvimento no mesmo ramo. Se não bastasse, a estiagem no período de enchimento de grãos ocasionou má formação de frutos, que caíram ao longo do ciclo. Esses fatores acenderam um sinal de alerta para o ataque precoce da praga, aumentando a necessidade de manejo deste pequeno coleóptero.
Entre as pragas que atacam e causam danos ao cafeeiro, a broca-do-café (Hypothenemus hampei) é uma das mais importantes, podendo reduzir o peso dos grãos em até 20%, o que impacta diretamente a produtividade. Além dos danos diretos, causa também queda prematura dos frutos e prejuízos sensoriais, resultando em um produto de menor qualidade, reduzindo o preço no momento final da venda.
A broca-do-café tem um ciclo de 21 a 57 dias, sendo mais rápido em épocas de alta temperatura, neste caso, completando seu ciclo em 21 a 25 dias. Em 2024, tivemos um inverno quente e com elevada amplitude térmica, ocasionando amadurecimento acelerado e perdas por quedas de frutos. Todos esses fatores contribuem para uma aceleração no desenvolvimento e persistência da praga nas lavouras, aumentando a preocupação do manejo eficiente e preventivo da broca-do-café para a safra 2025.
Tendo em vista, os impactos quantitativos e qualitativos da broca-do-café, para assegurar altas produtividades e reduzir ao máximo os danos na qualidade da bebida, a Dinac conta com a principal inovação em inseticida no manejo de broca: o JOINER®, que com sua tecnologia inovadora, PLINAZOLIN®, surge um novo modo de ação e um grupo químico inédito. JOINER® possui múltiplas características que, em sinergia, proporcionam benefícios jamais vistos, como alta aderência nas folhas, baixo risco de lavagem pela chuva além de não sofrer por degradação de raios ultravioleta, proporcionando um longo período residual e, assim, entregando um controle sem precedentes.
Autoria do Gerador de Demanda da Dinac, Jhonata Gabrig e revisão da Gerente de Geração de Demanda, Vanessa de Oliveira.
TODAS AS DEMAIS PRÁTICAS AGRONÔMICAS RECOMENDADAS PARA OS CULTIVOS DEVEM SER OBSERVADAS, PARA BUSCAR O POTENCIAL PRODUTIVO DAS CULTURAS. CONSULTE SEMPRE UM ENGENHEIRO AGRÔNOMO.
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